Desde 1º de fevereiro de 2002, que no Brasil
passou a ser obrigatório o uso de imagens de advertências nas embalagens de
cigarro por “orientações da Organização Mundial da Saúde” (OMS), visando
evidenciar de maneira persistente e combativa os malefícios do cigarro para os
fumantes.
Sabemos que a pratica de fumar é prejudicial
à saúde, mas sabemos igualmente que sua fabricação, além de ser permitida, emprega
no País milhões de pessoas, gerando diretamente bilhões de impostos anuais e
outros tantos, indiretamente.
Em cada maço de cigarros, estão embutidos em
torno de 80% de impostos, ou seja, para os fabricantes de cigarro e geradores
de empregos, cabem-lhes tão somente 20% sobre as vendas e mesmo assim brotam
“pesquisas” apontando prejuízos neste setor ao País, ficando difícil de
entender e anegar.
Já na contramão disto tudo, circulam
toneladas de drogas ilícitas por todo o Território Nacional e estas sim, que
mesmo proibidas no Brasil não recebem o mesmo tratamento dado ao tabaco.
Inexplicavelmente não vemos campanhas demonstrando os malefícios que as drogas
causam aos usuários, as suas famílias e a sociedade como um todo. E deixam
igualmente de informar a total falta de cuidado e higiene, tanto na fabricação,
quanto no transporte destas substâncias ilícitas, que são normalmente
transportadas de formas inimagináveis, como por exemplo:
- Nas partes íntimas ou no estômago das
pessoas adequadamente apelidadas de “mulas”, por vezes em cadáveres de humanos
ou de animais, ou ainda no interior de artefatos insonháveis, pois para isso a
criatividade é grande.
Estas substâncias ilícitas, além de não
pagarem impostos, geraram violência de toda ordem, “aumentando substancialmente
o custo de vida” de todos nós.
Vejamos alguns artigos do custo de vida majorados devido
o uso delas, que podemos perceber mais claramente no orçamento familiar:
Seguros de carros, mantimentos nos mercados, alimentações em restaurantes,
transportes, Internet, Tv a cabo, luz e água. Sim, tem lugares que as empresas
responsáveis por estes quatros últimos itens, não conseguem entrar e muito
menos cobrar pelo consumo indevido. E alguém tem que arcar com os prejuízos, no
caso, todos nós consumidores.
O pior é que nada disso cause comoção capaz
de desencadear campanhas oficiais dos governos ou da Organização Mundial da
Saúde (OMS), que pelo visto anda preocupadíssima mesmo com o tabagismo e com as
mortes de delinquentes envolvidos em confrontos com policiais.
E o cerco às drogas começará quando?
Walter Luiz Ferreira – Tecnólogo em Segurança Pública
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