De uns tempos para
cá a violência e o consumo de drogas aumentaram tanto e se expandiram para os
mais longínquos recantos do País.
Nem mesmo aquelas pequenas
e pacatas cidades do interior, e as áreas rurais brasileiras, conseguiram se
safar delas.
A mídia brasileira
em todos os seus seguimentos, está sendo muito bem abastecida de más notícias e
eu diria até que hoje sentiriam a falta do que divulgar, se a violência de uma
hora para outra fosse extinta. Mas sabemos que este portento é improvável de
acontecer, principalmente se levarmos em consideração a política adotada pelos
legisladores destas últimas décadas, que foi e continua sendo a de abrandar
cada vez mais as punições, favorecendo sempre quem prefere viver na
criminalidade.
Não raramente, surgem
defensores de mais e mais regalias para “os foras da lei”, inclusive umas
“figuras carimbadas” da política brasileira, persistem em tentar descriminalizar
“o porte e o uso de drogas ilícitas”. Esta gente alega que o combate e a
criminalização dos portadores e usuários, não surtiram o efeito desejado e
preferem tratá-los como “inofensivos doentes” e liberar tudo de vez.
Mas não é sábio pensar assim, pois os assaltos, agressões,
assassinatos, enfim, os demais delitos previstos nas leis que regem uma
sociedade, também continuam acontecendo e nem por isso sequer imaginamos um dia
“descriminaliza-los”, não é mesmo? Então o porquê de fazê-lo com as drogas?
Portanto não
concordo com quaisquer movimentos ou pensamentos que visem legalizar o porte, o
consumo ou comércio de entorpecentes. Ao contrário disto, acredito sim numa
legislação mais dura aos transgressores, para que sirva de exemplo e iniba de
verdade o cometimento destas práticas danosas à sociedade. Além disso, não
podemos esquecer que o usuário de entorpecentes é o patrocinador principal da
violência advinda do tráfico. Se não há demanda, não há comércio...
Além das penalidades
de privação da liberdade por um período maior, defendo igualmente que a
utilização destes comércios ilícitos seja punida com o bloqueio dos bens
adquiridos com esta prática e posteriormente leiloados. Já com os valores
arrecadados nestes leilões, os governos construiriam “presídios/clinicas”,
para que os “usuários” (patrocinadores da violência) pudessem ser tratados
durante o cumprimento de suas penas, para depois poder retornar ao convívio da
sociedade. Assim, traficantes e usuários,
ficariam em presídios separados deixando estes últimos, de utilizar os leitos
destinados ao restante da população que “adoece naturalmente” e que por vezes
morrem nas filas de hospitais e prontos-socorros, sem conseguir os devidos
atendimentos médicos e humanitários a que tem direito. Pensem nisto!
Adotar uma
legislação mais rígida como sugeri, pode não resolver totalmente o problema,
mas por certo inibiria novos adeptos, o que já seria uma vitória de grande
valia.
Aproveitando o ensejo, pergunto: Você sabe o
que seu filho carrega na mochila todos os dias? Não? Então dê uma olhada, não
custa nada e pode evitar aborrecimentos futuros...
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