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Apesar da Aparente Liberação, Diga Não às Drogas!




   Enquanto a maioria da população brasileira anda preocupada com o avanço da criminalidade nos quatro cantos do Brasil, vejo com surpresa e ao mesmo tempo com muita preocupação que o crime de porte e uso de drogas, passe a ser “punido” somente com “penas alternativas”, extinguindo de vez as “prisões”.
   Vejo nesta lei, sancionada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva no dia 23 de agosto de 2006, uma verdadeira incoerência uma vez que são justamente os usuários de drogas que dão sustentação aos traficantes e estes, os principais responsáveis pela violência que nos afligi através de suas organizações criminosas.
    É claro que não sou nenhum experto no assunto, o que me faz talvez erroneamente pensar, diferentemente dos especialistas. Como é o caso do ministro do STF, senhor Celso de Mello, que se mostrou satisfeito com as novas regras, acreditando ainda que a lei consagre um modelo de “transição para no futuro, talvez, dispensar a eles, outras medidas que não a punição de natureza penal”.
   Então pelas minhas convicções acredito que desta forma estão criando maneiras para que as drogas, que tantos malefícios fazem à saúde e as famílias dos dependentes, estejam cada vez mais presentes no cotidiano da sociedade brasileira e o que é pior, com aval dos governantes.
   Se as leis brasileiras punem acertadamente com rigor quem recepta produtos roubados, porque será que preferem agir assim com os consumidores de drogas?
   E dentro deste contexto, também impressionam o sigilo e a rapidez que tudo se deu. Desde a elaboração desta nova lei, sua análise, aprovação e publicação no Diário Oficial da União, quando se sabe que noutros episódios é a morosidade que se destaca.   
   Saibam ainda, que este mesmo governo que atenuou a “punição” para quem porta drogas para consumo é o mesmo que luta desde o inicio de seu mandato de maneira muito acirrada para diminuir a qualquer custo o plantio de fumo e coibir de qualquer maneira o consumo de cigarros lícitos neste País. E, diga-se de passagem, que o fumo e o cigarro geram inúmeros empregos para a população, muitos impostos para os municípios, estados e união, além de gerar divisas para o Brasil. Bem ao contrário das drogas que só provocam danos de toda ordem e violências.
   Perceba o contra-senso dos governantes, que sempre alegaram custos elevados com doenças relacionadas com o cigarro, agora criarem através desta lei o “Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas”, prevendo que as redes de saúde públicas, desenvolvam programas especiais de atenção aos usuários e dependentes de drogas.
   Acreditem! As redes de saúde, que hoje não suportam atender nem mesmo as pessoas que mais necessitam e que “adoecem naturalmente” como é o caso das crianças, dos idosos, além dos trabalhadores de um modo geral, é que terá mais esta incumbência e a população brasileira, através dos cofres públicos, o ônus.
   Tudo isso, porque a partir destas modificações a “lei” deixa de tratar o problema como crime, e passam a considerá-lo questão de saúde pública. Na prática, isto quer dizer que mais uma vez, a sociedade produtiva deste País é quem pagará o pato.
   Só falta agora os “dependentes” começarem a receber gratuitamente entorpecentes do poder público, para garantir produtos de boa qualidade e acompanhamento médico para evitar overdoses.
   Mas pelo andar da carruagem, isto não deve estar muito longe!




   OBS: SE HOUVESSE INTERESSE DE NOSSOS GOVERNANTES, AGIRIAM ASSIM: 
  Com o patrimônio dos traficantes construiriam "prisões/clinicas" para usuários de drogas cumprirem penas recebendo um tratamento adequado para deixar o vício, para só então retornar ao convívio da sociedade.


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