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Uns sem Deus, outros sem Pátria… ainda!


   E mais uma vez, aliás, como já anunciara o dito cujo, lá estava o espaço do jornal Gazeta, edição dos dias 17/18 de setembro de 2011, prontinho para ele expelir um pouco mais de seu veneno, desta feita, sobre a História Farroupilha.
   Para isso, em seu texto utilizou como exemplo o livro de um autor que pensa como ele, ou melhor, livro este que inspirou seus pensamentos a fim de nutrir veneno suficiente para exalar entre os leitores, visando claramente denegrir e desfazer a História do nosso querido Rio Grande. Questionou ele em seu escrito, que os Gaúchos cultuam tradições contrariamente aos fatos da época, menosprezando nossas tradições e, como o verdadeiro dono da verdade, ainda repassou suas idéias aos leitores de que noutros Estados da Federação existem inúmeras “tradições inventadas” e que a do Rio Grande do Sul é em sua opinião, a Campeã da modalidade.
   Talvez não saiba ele, que todo o evento quando contado na culminância dos fatos, é o que mais se aproxima da realidade, uma vez que, passado algum tempo, por ser natural dos seres humanos, modificações fantasiosas acontecerem para proporcionar vantagens muitas vezes pessoais ou até mesmo coletivas com o acorrido. E para exemplificar meu pensamento se faz necessário trazer à baila um aprendizado, reportando que, as declarações feitas por condutores de veículos logo após a um acidente de trânsito, podem ser consideradas confiáveis pelas autoridades para a elucidação dos fatos, somadas é claro aos demais procedimentos, mas que passado algum tempo, não mais, uma vez que as pessoas após refletirem por certo tempo, passam a contar a ocorrência visando, na maioria das vezes, o seu favorecimento próprio. E isto é fato!
   Por isso que as histórias que foram contadas nos primeiros livros, tanto sobre o Brasil, quanto as histórias de cada Estado da Federação e, em especial à do Rio Grande do Sul é que devem ser consideradas, ainda mais que estas, ao contrário dos escritos em livros posteriores, visavam elevar os sentimentos das pessoas para sentirem orgulho de sua Terra e de seus Heróis.
   E é por isso que no 20 de setembro os verdadeiros Gaúchos celebram com afinco a data alusiva a nossa História e não é diferente com os torcedores de Grêmio e Internacional a cada jogo do campeonato brasileiro, quando produzem verdadeiros espetáculos em seus Estádios ao cantarem com vozes ensurdecedoras, o Hino Rio-Grandense.
   Peço ao encerrar, um minuto de silêncio aos que não pensam assim!

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