São muitas as pessoas que passam à vida inteira cuidando da saúde através de alimentações saudáveis, de práticas esportivas, de exames médicos preventivos, enfim, sempre objetivando viver mais e com qualidade. Estas pessoas não medem esforços para se manterem saudáveis, e nem poderia ser diferente, uma vez que a vida é o maior bem que Deus nos deu. No entanto, mesmo tendo todos estes cuidados, sabemos que nunca estaremos totalmente livres de contrairmos alguma doença. Mesmo assim podemos nos considerar felizes por fazer parte da maioria que pensa assim, o que certamente nos dá algum alento.
No entanto, temos as contrárias a tudo isso. Refiro-me aos dependentes químicos, que livremente escolhem andar pelos caminhos nebulosos dos entorpecentes. Em outras palavras, optam por se tornarem “doentes”.
Com tantas campanhas contra as drogas e as diversas divulgações dos malefícios tanto para a saúde quanto para a sociedade deste mal do século, sinceramente não acredito que nos dias de hoje ainda se aceite como desculpa o desconhecimento do assunto. Ainda assim o número de usuários continua aumentado e dando suporte para o tráfico continuar existindo e toda a violência que dele provém.
Quanto a nós, continuamos a nos queixar da violência que cresce de forma desmedida, mas ao mesmo tempo nos esquecemos que ela pode estar sendo gerada por nós mesmos, por nossos filhos, vizinhos ou amigos. Temos que estar sempre atentos para não sermos pegos de surpresa, pois as drogas podem estar onde sequer imaginamos.
Já na saúde pública, pessoas continuam morrendo por falta de vagas nos hospitais ou simplesmente sem assistências nas intermináveis filas que se tornaram comuns no País. Do mesmo modo é deprimente acompanhar a penúria das pessoas que dependem de medicações de uso contínuo, pois não raramente, permanecem por várias horas nas filas e retornam para suas casas sem os medicamentos tão necessárias para suas subsistências.
Diante de tudo isso nada mais deveria nos surpreender, mas algumas cabeças pensantes ainda conseguem essa proeza. Pois apesar do caos que a saúde pública se transformou, fala-se muito em criar salas com acompanhamento médico para as pessoas que não conseguem largar o vício das drogas, poderem usá-las tranqüilamente e sem riscos de contaminações ou overdoses. São as chamadas salas de uso seguro ou “narcosalas”. Pode?
Não se surpreendam se licitações públicas para adquirir “drogas ilícitas” começarem a acontecer, uma vez que, pelo andar da carruagem esta é a tendência mais lógica no país do faz de conta.
Beira-mar e outros do ramo, felizes agradecem!
E assim caminha a humanidade...
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