Entre 1966 e 1974, o PC do B organizou na ilegalidade um movimento com a finalidade de implantar o comunismo no Brasil. A guerrilha do Araguaia, como ficou conhecida, teve como palco de operações as margens do rio Araguaia nas fronteiras dos estados de Goiás, Pará e Maranhão. Este movimento iniciou-se pelo campo a semelhança do que ocorrera na China (1949) e em Cuba (1959).
No episódio, de um lado estavam os militares defendendo a liberdade de nossa gente e do País. E de outro, os guerrilheiros querendo de qualquer forma impor a tirania marxista-leninista aos brasileiros, que por coerência, jamais admitiu e tão pouco admitirá algum dia viver sem liberdade.
Estas pessoas sempre estiveram obstinadas em impor aqui seu regime e se eternizarem no poder. Com certeza, as aspirações deles sempre estiveram longe dos anseios do nosso povo, que ao contrário do que possam imaginar, só querem viver em paz, com empregos e dignidade para se manter e sustentar suas famílias com liberdade e dentro de um “legítimo regime democrático”. E nem poderia ser diferente, haja vista que, se o comunismo fosse tão bom para a população em geral, às pessoas que viveram ou ainda vivem em países sob esse regime, não perderiam suas vidas tentando desesperadamente fugirem deles como acontecia na antiga Alemanha, antes da queda do muro de Berlim e que ainda acontece nos dias de hoje na China e em Cuba, por exemplo.
Mas voltando ao episódio de nossa história, tenho notado que algumas pessoas comprometidas com esta ideologia arcaica esquecem, ou melhor, se negam a mencionar que naquela ocasião havia dois lados e que ambos pegaram em armas e não somente os militares como apregoam.
Os guerrilheiros, para quem não sabe, assaltavam bancos, seqüestravam e estupravam. Também praticavam o “justiçamento”, eufemismo utilizado para justificar a execução sumária dos “inimigos da revolução” e até mesmo de seus próprios companheiros ao cometerem algum deslize. Portanto não podem posar de “bonzinhos”, como fazem na mídia em detrimento da imagem dos “bravos militares” que os impediram de consolidar nestas terras, o tão sonhado por eles, “comunismo”.
Por isso entendo que ao dissimularem à verdade do grande público, através de suas versões, deixam claras suas intenções de tentar desmoralizar as entidades mais confiáveis do País, nossas “Forças Armadas”.
Os Militares poderiam se manter no “Poder” pela força das armas, mas após derrotar a guerrilha e pacificar o Brasil, devolveu novamente o governo aos civis. Também foi o governo militar que anistiou os revoltosos, na esperança de que na paz, sem ódio nem ressentimentos, pudessem ver um futuro de grandeza e progresso desta Nação. Mas a única certeza que temos nos dias de hoje é de um futuro incerto, sem “Ordem” e nem “Progresso”, pois tanto a violência quanto à mentira é que imperam por aqui.
Desta forma e diante de tudo isso, se faz necessário observarmos com muita atenção a tudo que ocorre na América Latina, mas com especial atenção ao que acontece no Brasil, haja vista que muitas destas pessoas que hoje nos governam, são oriundas das guerrilhas do passado, as quais tentaram a força nos impor sua utopia imperiosa. E que depois de derrotadas e expulsas do País, retornaram anistiadas com os mesmos objetivos, mas com estratégias diferentes, num estilo “populistas de paz e amor”.
E é neste contexto que cresce a importância do conhecimento da história por todos nós, mas ela se torna bem mais interessante se contada na íntegra, isto é, mostrando a realidade dos dois lados envolvidos e quais eram suas intenções a respeito do povo e da nação brasileira.
Penso ser fundamental que as pessoas conheçam os dois lados da moeda para que possam tirar suas próprias conclusões sem sofrer interferências de grupos ou entidades com intenções tendenciosas.
Se um dia isto vir acontecer, poderemos, com muito mais acerto, analisar e emitir nossas opiniões a respeito dos fatos ocorridos durante aquele triste episódio e que por vezes vem à tona, mas que só têm procurado mostrar até agora o lado ruim atribuído aos militares e propositadamente deixado de fora os podres da guerrilha comunista.
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