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O mal do século


Concordo plenamente com o secretário de segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, quando diz que o usuário de drogas é um dos principais responsável por toda a violência que assola o nosso País.
Não existindo o usuário, não existiria o produtor, o fornecedor, o transportador e nem mesmo o vendedor.

Assim, descriminar o usuário e legalizar as drogas, como tanto defendem alguns políticos brasileiros, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e ex-ministro Carlos Minc, por exemplo, é mais um grande erro dos nossos legisladores, com danos e dimensões incalculáveis a toda sociedade brasileira.

O que nossos legisladores e governantes deveriam fazer eram leis realmente severas para inibir novos usuário e traficantes de drogas e não ficar passando a mão por cima do problema e amenizando a pena a quem se utiliza delas.

Se no Brasil a pena de morte fosse atribuída aos traficantes de drogas, como acontece em vários países, com certeza a circulação e o acesso a elas seriam dificultados, ao contrário do que ocorre hoje.

Quanto aos usuários que não cometessem outros crimes, deveriam receber uma pena de prisão diferenciada, ou seja, com tratamento durante a permanência nos presídios exclusivos para este fim e bem longe de outros criminosos.

Estes presídios, ou melhor, estas prisões/clinicas seriam construídas com o dinheiro da venda dos patrimônios dos traficantes.

Nos últimos tempos temos visto toda violência advinda das drogas, se propagarem assustadoramente para todos os recantos do País, deixando rastros de destruição de famílias e lares por toda parte. Em algumas cidades a guerra civil já é realidade e não estamos seguros nem mesmo em nossas próprias casas, pois não raramente elas são invadidas por delinqüentes que sabem que fomos desarmados e depois desamparados pelo mesmo governo que detêm o dever constitucional de nos proteger.

Depois de nada fazerem de concreto contra o crime e os criminosos, tanto governos quanto organizações não governamentais (Ongs), falham ao gastarem horrores com teatrinhos na mídia. Ora na organização de passeatas pedindo paz, colocando cruzes, bonecos ou balões em locais públicos simbolizando mortos, ora na organização daqueles fóruns que nunca encontram as soluções para o problema e que só lhes dão notoriedade. Isto tudo, na minha ótica não passa de medidas paliativas com muito pouco ou quase nada de efeitos práticos, uma vez que o problema vem se expandindo.

Não acredito sinceramente que nos dias de hoje a desinformação ou falta de cultura possam ser aceitas como desculpas para tantas pessoas se tornarem dependentes químicas, já que em todos os setores da sociedade, desde as pessoas mais cultas até as sem cultura alguma, os usuários existem e aos montes. Destarte, trata-se de opção de vida de cada um e não de doença como querem apregoar!

Podem ter certeza, quem é usuário de drogas, hoje, um dia escolheu livremente experimentar estas substâncias e assim sendo, deve ser responsabilizado criminalmente por todo o mal que sua escolha faz à sociedade. Por conseguinte, não podemos esquecer que todo usuário de drogas é um gerador potencial do tráfico e de toda violência gerada em função dela. E diante destas evidências, não são justas as demais pessoas ficarem com o ônus gerado em decorrência da escolha destas criaturas.

Portanto, antes de qualquer coisa temos que cobrar da classe política uma postura firme através de leis rigorosas para combater ao tráfico e aos usuários e depois, olhar para os que nos rodeiam e para nós mesmos, fazendo a lição de casa e tomando as atitudes cabíveis para dar um basta a tudo isso.

“O melhor da vida é viver! E o segundo melhor é viver com inteligência e bem longe das drogas”.

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