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Mostrando postagens de 2015

Abriam picadas e construíam estradas, hoje mal tapam buracos...

   Já se tornou rotina em minhas viagens, observar os lugares por onde ando e imaginar como eram estas paisagens antes de abrirem picadas e transformá-las em estradas. Isto de certa forma me faz retroceder no tempo e ver pessoas simples executando trabalhos rudes de sol a sol, desprovidos da tecnologia e do maquinário hoje existente. Fico imaginando então como deve ter sido difícil à vida destas pessoas, principalmente enquanto trabalhavam em locais íngremes de vegetação densa e com formações rochosas, cenário farto para quem se dirige a Serra Gaúcha, trecho que optei para ilustrar minhas observações neste texto, mas poderia ser qualquer outro do território brasileiro.    As aberturas destas picadas inicialmente nas vegetações, seguida de detonações e mais detonações do rochedo, retiradas de restos destes materiais e adições de outros até chegar ao asfaltamento e construções de obras de artes tão necessárias como pontes, viadutos e túneis, pois sem estes artifícios,

Violência e drogas

   De uns tempos para cá a violência e o consumo de drogas aumentaram tanto e se expandiram para os mais longínquos recantos do País.    Nem mesmo aquelas pequenas e pacatas cidades do interior, e as áreas rurais brasileiras, conseguiram se safar delas.    A mídia brasileira em todos os seus seguimentos, está sendo muito bem abastecida de más notícias e eu diria até que hoje sentiriam a falta do que divulgar, se a violência de uma hora para outra fosse extinta. Mas sabemos que este portento é improvável de acontecer, principalmente se levarmos em consideração a política adotada pelos legisladores destas últimas décadas, que foi e continua sendo a de abrandar cada vez mais as punições, favorecendo sempre quem prefere viver na criminalidade.   Não raramente, surgem defensores de mais e mais regalias para “os foras da lei”, inclusive umas “figuras carimbadas” da política brasileira, persistem em tentar descriminalizar “o porte e o uso de drogas ilícitas”. Esta gente aleg

Mais um 31 de março...

    Nos últimos tempos, sempre que o dia 31 de março se aproxima, fico a me perguntar se devemos ou não comemorar a tomada do Poder pelas Forças Armadas brasileiras em 1964.    Pelo que consta nos registros de nossa história, os militares só tomaram o Poder, porque nossa liberdade estava sendo seriamente ameaçada por pessoas dispostas a implantar no Brasil uma “Ditadura Comunista”, dos moldes de Cuba, China e URSS.    Sendo estes, os motivos que originaram as medidas adotadas pelos militares naquele episódio, no que realmente acredito ser a verdade, de mais razões ainda me abastece para hesitar em comemorar ou não “o dia 31 de março” como vitória incontestável do bem sobre o mal.    Digo isto porque muitos dos protagonistas da frustrada tentativa de nos escravizar naquele ano de 1964 figuram hoje no “Poder” e são os responsáveis pelas imputações de regras sempre muito bem elaboradas que avançam vagarosamente, porém de forma ininterrupta objetivando alcançar o qua

Estão proibindo tudo...

Tenho acompanhado com muita preocupação o crescimento de leis que punem a coletividade ao invés de punir quem realmente comete as irregularidades ou crimes. Vejamos então alguns exemplos destas práticas em nosso País, que muitos por vezes, nem se dão conta: - O desarmamento da população ordeira; a tolerância zero do álcool aos motoristas; a lei da palmada educativa e agora o "distanciamento social, devido a pandemia", onde até mesmo casamentos, aniversários, natal e virada de ano, estão sendo proibidos de festejar... Fiz esta pequena introdução para chegar ao objetivo deste texto, mais precisamente no que se refere a recente sinalização da avenida do Imigrante, da nossa querida Santa Cruz do Sul, que passou a proibir o estacionamento de veículos entre às 22:00 horas da noite e 06:00 horas da manhã, em toda sua extensão. Nesta avenida como sabemos, existem comércios de vários segmentos e prédios residências, que de certa forma, mais cedo ou mais tard