Desde que a esquerda brasileira chegou
ao poder, os ataques ao regime militar vem crescendo e curiosamente nada tem se
ouvido em sua defesa por parte de nenhuma esfera da sociedade brasileira.
Até
mesmo os militares se calam diante das provocações e seguidas tentativas de
investigar e punir seus integrantes, que, segundo a história ainda recente, só
tomou o poder em 64 por clamor da população e para defender nossa “democracia”
diante do terror bolchevista que nos ameaçava.
E isto mais uma vez ficou claro e evidenciado no discurso de posse da ministra
Maria do Rosário, quando apelou para que o Congresso aprovasse o
quanto antes a formação da “Comissão da Verdade” para apurar os crimes
cometidos, segundo ela, pelos militares, entre 1964 e 1985 e mais uma vez o que
se ouviu foi o ensurdecedor silêncio da resposta que mais uma vez não veio.
Este vazio fortalece mais e mais “a versão” contada por quem ontem era tido
como terrorista e atualmente figura como donos do poder. E entre o lado que
fala e o que se cala, está a população um tanto quanto atordoada sem saber quem
afinal foi o bandido ou mocinho em toda esta história.
Até pouco tempo eu tinha certeza, mas hoje nem tanto, que os ensinamentos das
escolas e os registros em livros e jornais que li sobre o episódio eram as
únicas verdades. Porém, diante do silêncio por parte dos protagonistas de um
dos lados envolvidos no episódio e o falar incessante por parte do outro, me
fez refletir e até mesmo acreditar que a história de fato possui, como na
maioria das vezes, duas realidades díspares uma vez que tudo só depende mesmo
de quem a conta e do interesse em levar vantagens.
Por tudo isso, acredito sinceramente que, se as autoridades da época resolveram
em comum acordo não penitenciar ninguém e “anistiar” a todos os envolvidos
naqueles conflitos através da Lei da Anistia (ampla, geral e irrestrita), não
é salutar ao Brasil de hoje e nem ao seu
povo, abrir novamente velhas feridas investigando e punindo quem já foi
perdoado.
Mas se realmente for esta a intenção e o anseio da maioria da
população e não apenas de algumas pessoas mal intencionadas, que tornem então
sem efeito esta “Lei e que os indenizados devolvam as fortunas que receberam
dos cofres públicos” e se investigue de fato, punindo exemplarmente todos os
envolvidos de ambos os lados deste conflito para que jamais se repita tal fato
na história deste País.
Ou isto ou nada! E bola pra frente porque o Brasil precisa viver em paz, com
segurança, igualdade social de verdade e não somente no papel ou nos discursos
e com confiança total em nossos militares e governantes.
De uma vez por todas temos que deixar de agir como crianças e virar adultos de verdade. E para que isto aconteça, temos que dar um basta na hipocrisia e em todo este clima de revanchismo que paira no ar.
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