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Mostrando postagens de 2016

O antídoto para a violência

   Recentemente noticiaram na mídia nacional uma considerável redução nas renovações de Carteiras Nacionais de Habilitações nas categorias “C,D e E” e nas procuras por novas habilitações nestas categorias profissionais. Anunciou-se em contrapartida, um copioso acréscimo de trocas destas categorias, para a categoria “B”. Tudo isso, segundo as reportagens, se deve a mais nova exigência do CONTRAN, ou seja, as realizações de exames toxicológicos (RIAH) por parte dos candidatos a motoristas profissionais.                                                                                                      Confesso que num primeiro momento me veio à preocupação com os inúmeros desempregos que isto acarretaria e as decorrências desta nova cobrança, como a redução de veículos de cargas transportando mercadorias e de veículos coletivos transportando passageiros por todo o País. Mas em seguida compreendi que esta mesma medida, aparentemente exorbitante, estaria trazendo por out

Legislador salteador e o salteador legislador

   Na minha humilde forma de avaliar a violência reinante no País, entrevejo a existência de dois tipos nocivos de legisladores a se destacar neste cenário aterrorizante dos últimos tempos. E deixo claro que os “legisladores” sobre os quais irei explanar a seguir são por demais prejudiciais a toda sociedade e por isso devem ser suprimidos de nossas vidas, pois já fizeram muitas vítimas e enquanto existirem farão outras tantas.    Vamos então conhecer inicialmente o “legislador salteador”, que a meu ver é aquele que recebe oficialmente a incumbência de desempenhar um cargo eletivo, ou seja, através do voto popular ele aufere a confiança e o aval dos eleitores para que faça seu trabalho voltado para o bem estar da maioria das pessoas e do país. Esta figura representativa após eleita modifica ou cria leis, estatutos, códigos, etc. que irão nortear e de certa forma interferir na vida de toda a sociedade. Por vezes este mau gestor da coisa pública mascara a verdadeira intençã

A culpa é dos políticos

   Não há um dia sequer na semana, que a violência e a criminalidade não estejam entre os assuntos mais divulgados pela mídia brasileira. Alguns atribuem esta condição de insegurança ao número reduzido de policiais, comparados ao aumento populacional das últimas décadas. Já outros preferem creditar esta culpa ao judiciário.    É lógico que um efetivo adequado de policiais trabalhando na prevenção e no combate direto da criminalidade é imprescindível. Coerente igualmente é afirmar que a disparidade entre o efetivo policial e população existente, vem aumentando de tal forma, que chega a ser quase impossível chegar algum dia a um revés aceitável.    Mas enquanto o efetivo não se adequa  ao crescimento da população, as instituições de segurança devem continuar se aprimorando cada vez mais suas atividades e se ajustando a cada nova situação.    Ao judiciário, por sua vez, compete apressurar os processos sob sua alçada, para que não paire no ar nenhuma sensação de impuni