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O que penso da política



   Como estamos em mais um ano de eleições, nada mais justo que pessoas comentem, opinem e tentem esclarecer ou até mesmo modificar a forma de se fazer política neste País. Isto tudo é bem vindo para que possamos impetrar doravante os resultados desejados, não digo por todos, mas pela maioria dos brasileiros.

    Acredito que é por isso que por vezes as pessoas se laçam ao desafio de se aventurar no mundo da política. Inicialmente repletas de sonhos e de boas intenções, só que com o passar do tempo, depois de várias tentativas em vão de perpetrar suas idéias, desiludidos se retiram, enquanto outros ao contrário, ficam fascinados com o mundo das facilidades e permanecem.

    Na atual conjuntura de nada adianta um candidato expor em suas campanhas bons projetos voltados aos eleitores, porque ao ser eleito, é o partido ao qual pertence que passará a cobrar fidelidade e determinar todos os seus passos. E aí, meu caro, pode dizer adeus a tudo aquilo que imaginou realizar e lá se vão da mesma forma, todos os sonhos dos eleitores que mais uma vez ficarão sem representantes, perdidos e ainda por cima, taxados de “analfabetos políticos” por não terem aprendido a votar. Mas cá entre nós, qual é a formula pra aprender a votar num país em que os partidos ditam as regras e as mudam a qualquer hora e de acordo com a maré de seus interesses?

   Por isso meus amigos, considero extremamente injusto o sistema político brasileiro, uma vez que tornam os candidatos escravos da vontade dos partidos e de seus “donos”, pois deixam de representar os interesses dos eleitores e da Nação para defender tão somente aos dos partidos. Partidos, aliás, que perderam de vez suas bandeiras de lutas e porque não dizer, suas próprias origens e identidades.

   Portanto, ajuízo válidas todas tentativas na busca de soluções pra estancar toda a violência que nos amotina, toda a corrupção que corroem as estruturas da sociedade e toda a política que nos envergonha e que faz balançar por vezes, até mesmo a nossa ainda frágil democracia. E pra isso é imperioso que se descarte de uma vez por todas esta política nefasta de políticos sem ética, que não se importam com o povo e tão pouco com o destino da Nação. Pense bem e coloque sangue novo para nos representar nestas e nas próximas eleições, pois só renovando chegaremos lá.

   Por fim, diante deste quadro de inadvertências, defendo a “proibição das pesquisas eleitorais” que direcionam os votos dos menos esclarecidos e a extinção das “urnas eletrônicas” por considerá-las inconfiáveis, pois podem ser programadas na memória antes da votação ou ainda violadas por “hackers” durante a transmissão do programa que tabula os votos via rede entre o TSE em Brasília e os TREs espalhados pelo País. 

    E cabe ainda uma pergunta: O porquê de só o Brasil tê-las adotado até agora? 

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