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Mostrando postagens de julho, 2011

Condomínio de Segurança Máxima

   De uns tempos para cá, a violência vem aumentando em todas as partes do País. Diante desta realidade, também tem surgido muitas opiniões a respeito do assunto, sempre é claro, na busca incessante da melhor forma de atenuar a atual situação que aterroriza a população brasileira e desestabiliza os governantes, tanto em níveis municipais, estaduais quanto federal.    Dentro deste contexto, me veio à mente que algum tempo atrás, li uma crônica de Luis Fernando Veríssimo retratando uma situação semelhante a que agora escrevi através de minhas vagas lembranças de tal escrito.       Tudo começou quando alguns amigos, que por não se sentirem mais seguros nas ruas, nos clubes, restaurantes e ultimamente nem mesmo em suas próprias casas e apartamentos, resolveram unir suas finanças e adquirir uma área de terras para criar um condomínio residencial onde pudessem usufruir conforto e segurança. Até aí, nada de novo, uma vez que no País existem inúmeros empreendimentos imobiliários desta nature

Nos meus tempos de guri

   Nos meus tempos de guri tudo era tão diferente. Calçamento existia somente nas ruas da área central da cidade e os postes de iluminações públicas curiosamente, eram posicionados no meio delas.    O movimento de automóveis era pequeno, suas vias eram todas de mãos duplas e sobravam, diferentemente dos dias de hoje, muitas e muitas vagas para estacionar em qualquer lugar da cidade. As ruas não pavimentadas recebiam o trabalho de máquinas niveladoras e do rolo compressor, serviço este realizado seguidamente por funcionários da prefeitura para dar um melhor aspecto à cidade, uma vez que as pessoas igualmente já primavam pelo embelezamento e conservação de suas casas e jardins, costume, aliás, mantido até hoje.    Lembro que muitas pessoas da pequena Santa Cruz do Sul se conhecia e isto ficava evidente sempre que passeávamos pelo centro da cidade, ao frequentarmos os cinemas, praças ou as igrejas nas missas dominicais.    Naqueles tempos as lojas, bazares e alfaiatarias,

Paternidade responsável, passe adiante esta ideia!

     Acredito que muitos já ouviram falar num pássaro chamado “chupim”. Ele é muito conhecido por colocar seus ovos nos ninhos dos tico-ticos para que estes criem seus filhotes. Esta prática vem contribuindo drasticamente para a extinção dos tico-ticos e consideráveis aumentos dos ditos pássaros parasitas que não querem de maneira alguma, “compromissos familiares”.    Da mesma forma em nossa sociedade algo semelhante vem acontecendo e se alastrando por todo o País. São os chupins (des) humanos que ao saberem que fecundaram suas namoradas ou companheiras, queimam o chão em retirada deixando seu fruto para que os outros o criem. Assim, sem se importar com nada, partem tranqüilos para outras aventuras na busca de outros “ninhos” onde possam sorrateiramente colocar “seus ovos”.    Este ciclo, infelizmente vai se tornando uma rotina hereditária a exemplo dos pássaros, pois tanto na sociedade, quanto na natureza, nada até o momento tem lhes acontecido para que isto não mais acon

Desarmamento: A euforia dos criminosos!

   É de conhecimento de todos nós brasileiros, que a violência em nosso País, vem num crescente assustador nos últimos tempos.    Surgem quase que diariamente, quadrilhas altamente estruturadas e com verdadeiros arsenais de causar invejas até mesmo as nossas Forças Armadas.    Isto tudo é verdade, e também é verdade que nossos governantes, são sabedores desta realidade, mas pouco ou quase nada fazem no sentido de inibir tamanha facilidade de contrabandear armas por aqui. No entanto, as ações que vemos por parte deste governo, são estas de desarmar aqueles que não estão inclinados a cometer crimes, tirando lhes o direito natural de defesa própria, de familiares e seus lares. Também temos que estar cientes, de que muitos destes políticos que decidiram e defendem o “desarmamento”, são os mesmos que foram capazes de enganar toda a nação ao se venderem, para votar projetos a favor do governo e contra o povo.      Por estas e outras que sou contra o desarmamento e defendo o direito das pess

A solução é investir na educação!

   Mais uma vez retorna o assunto polêmico sobre a instalação de uma unidade da “FASE” em Santa Cruz do Sul.    Está cada vez mais claro que a maioria dos santa-cruzenses abomina qualquer tentativa neste sentido e isto já ficou evidente nas tentativas anteriores. Todos querem na verdade é que estes recursos públicos disponíveis por “lei”, como gostam de salientar as autoridades sempre que tocam no assunto, sejam gastos em ações concretas que realmente possam resolver as questões sociais e reduzir a violência, ou seja, na educação e na prevenção da delinqüência.    E a forma de alcançar isto, sem dúvida alguma, passa por investimentos na educação e profissionalização dos jovens e sem esquecer algo muitíssimo importante que é a estruturação familiar, uma vez que ela é à base de tudo.   E para isto o que está faltando é uma boa dose de vontade política de nossos governantes em destinar os recursos existentes para a construção e estruturação de escolas técnicas e profissionalizantes com

Os dois lados da moeda

    Entre 1966 e 1974, o PC do B organizou na ilegalidade um movimento com a finalidade de implantar o comunismo no Brasil. A guerrilha do Araguaia, como ficou conhecida, teve como palco de operações as margens do rio Araguaia nas fronteiras dos estados de Goiás, Pará e Maranhão. Este movimento iniciou-se pelo campo a semelhança do que ocorrera na China (1949) e em Cuba (1959).    No episódio, de um lado estavam os militares defendendo a liberdade de nossa gente e do País. E de outro, os guerrilheiros querendo de qualquer forma impor a tirania marxista-leninista aos brasileiros, que por coerência, jamais admitiu e tão pouco admitirá algum dia viver sem liberdade.    Estas pessoas sempre estiveram obstinadas em impor aqui seu regime e se eternizarem no poder. Com certeza, as aspirações deles sempre estiveram longe dos anseios do nosso povo, que ao contrário do que possam imaginar, só querem viver em paz, com empregos e dignidade para se manter e sustentar suas famílias com liberdade

E a história se repete!

“O Senhor Presidente é um leviano que nunca estudou – e não estudou porque não quis, não é porque não pôde. E agora, no governo do País, queria levar-nos ao comunismo.”    Explicando que discordara da investidura dele ao cargo da Presidência da República, mas terminara aceitando-a, disse o governador. “Eu o conhecia bem”. “De herdeiro de alguns hectares de terra, transformou-se, em poucos anos, em proprietário de mais de 550 mil hectares – uma área igual a quatro vezes e meia o território da Guanabara” e transformou-se num dos homens mais ricos deste País, com três bois por hectare em suas fazendas. Mas, como bom democrata, submeti-me à vontade da maioria, quando entrou em vigor a fórmula do Parlamentarismo. Mas o Senhor Presidente não queria governar. Adulava, de dia, os trabalhadores que condenava ao desemprego, de noite. O Senhor Presidente jurou fidelidade ao Parlamentarismo, para logo em seguida impor o plebiscito, e todo o povo votou. “Eu não votei porque achava qu

Desarmamento: Aumento ou redução da violência?

    Redução! com certeza seria a resposta que todos nós, gostaríamos de ouvir das autoridades responsáveis pela segurança.     Mas, no entanto não é bem isto que temos visto na mídia desde o inicio da campanha do desarmamento, muito pelo contrário!     Quanto à aceitação por parte da população ordeira em entregar suas armas no início da tal campanha, foi até mesmo acima do previsto, segundo informações das autoridades a época, o que demonstra o quanto a grande maioria do povo brasileiro é pacífico e ao mesmo tempo inocente.      E assim diante deste quadro desarmamentista da população brasileira, o que passou a preocupar de lá pra cá, foram às incidências dos assaltos a mão armada a residências, condomínios, propriedades rurais, restaurantes, entre outros, não só nas grandes cidades, mas até mesmo em pequenos municípios onde antes esta violência sequer existia.    Os delinqüentes agem desde então confiantes de que a maioria das pessoas já esteja desarmada e indefesa como verdadei

Cabeças pensantes

Gostaria de saber o que fazem nossos políticos durante as visitas realizadas ao exterior em viagens oficiais pagas pelo povo. Deve ser turismo, pois não trazem sugestões de iniciativas que lá deram certo para serem pelo menos discutidas e quem sabe até, colocadas em prática em nosso país para amenizar assim alguns dos tantos problemas que aqui enfrentamos, principalmente com a violência que vem num crescente assustador. É de conhecimento de algumas pessoas de nossa sociedade, entre elas, muitos políticos, que no Estado do Colorado, nos Estados Unidos, mais precisamente na Cidade do Kennesaw, vigora uma lei municipal desde 1982, exigindo que todo chefe de família, para defendê-la e a si mesmo, possua uma arma. O que chama a atenção é o fato de que esta lei diminuiu o índice de assaltos em 50% naquele município e que tenha ocorrido somente um homicídio no período de mais de 20 anos em que ela está em vigor, bem diferente do que vem acontecendo por aqui com toda a campanha de desarmame

O mal do século

Concordo plenamente com o secretário de segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, quando diz que o usuário de drogas é um dos principais responsável por toda a violência que assola o nosso País. Não existindo o usuário, não existiria o produtor, o fornecedor, o transportador e nem mesmo o vendedor. Assim, descriminar o usuário e legalizar as drogas, como tanto defendem alguns políticos brasileiros, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e ex-ministro Carlos Minc, por exemplo, é mais um grande erro dos nossos legisladores, com danos e dimensões incalculáveis a toda sociedade brasileira. O que nossos legisladores e governantes deveriam fazer eram leis realmente severas para inibir novos usuário e traficantes de drogas e não ficar passando a mão por cima do problema e amenizando a pena a quem se utiliza delas. Se no Brasil a pena de morte fosse atribuída aos traficantes de drogas, como acontece em vários países, com certeza a circulação e o acesso a

NEM TUDO FOI SONHO!

Tudo começou no dia em que um operário de família simples, como a maioria do seu povo, se transformou num super-herói. Este homem era venerado pelas pessoas em todos os lugares por onde andava, queriam abraçá-lo, disputavam seus autógrafos, também pudera este super-herói diariamente multiplicava vagas de empregos, moradias, doava remédios, ampliava os locais de atendimentos médicos e finalmente, havia acabado com a fome e a miséria em todo o seu país. Era tão lindo ver que todos viviam felizes, em harmonia entre si e com a natureza. As pessoas caminhavam livremente pelas ruas das cidades a qualquer hora do dia ou da noite, pois também não havia roubos, assaltos, assassinatos, brigas, em fim, não existiam mais nenhum tipo de violência no país. Com todos os problemas da Nação resolvidos, o super-herói, é claro, também vivia superfeliz e demonstrava isso viajando pelo mundo, visitando outros países, distribuindo medicamentos, perdoando dívidas e levando suas idéias de salvação

A fábula do sapo

   Segundo consta do repertório popular, um cientista, querendo comprovar que incômodos quando gradativos provocam uma natural acomodação e não uma reação brusca para se livrar de uma situação incomoda, decidiu realizar um experimento utilizando para isso dois sapos, uma panela, um pouco de água e um fogão.    O cientista colocou a panela com água no fogão e colocou o primeiro sapo dentro dela. Passados algum tempo a água começou a esquentar gradualmente e o sapo acostumou-se com ela e só quando estava insuportavelmente quente, esboçou tardiamente uma tentativa de deixar a panela e morreu. Em seguida, o cientista jogou dentro da mesma panela que já estava com a água quente, o segundo sapo, que reagiu em frações de segundos e pulou da panela com apenas algumas queimaduras, mas sobreviveu.    Agora vamos a nossa realidade. Observem que esta fábula condiz exatamente com a situação brasileira que estamos vivendo e digo os porquês:   Primeiro vieram os discursos populistas do senho

Brilhantes idéias!

                                           Se olhássemos a situação do País pela ótica dos atuais governantes e pelos defensores do desarmamento de bem pouco tempo atrás, teríamos que acabar com muitas coisas tão necessárias em nosso dia a dia. Isto mesmo, a começar pelas facas, facões, espetos, enxadas, foices, enfim tudo que fosse perigoso quando manipuladas por pessoas inexperientes ou de mau caráter. Podemos ressaltar então a incoerência, que seria proibir o comércio das armas de fogo para evitar as mortes por motivos fúteis, como tanto apregoaram nossos políticos, uma vez que armas por si só não matam, e sim, pessoas imprudentes em eventuais acidentes e os delinqüentes que são propensos a cometerem crimes. Quanto à busca por soluções para os verdadeiros problemas da criminalidade, parece não existir esforço algum ou capacidade destas mentes sagazes de nossos legisladores. Da mesma forma, discorrem por aí que somos campeões de mortes por acidentes de trânsito, o que me leva a

Dividir para subtrair e depois somar

Sei o quanto é difícil conseguir demonstrar para as pessoas que ainda vivem na obscuridade da realidade política brasileira, qual a fórmula adotada por nossos governantes para se manterem no poder por muito mais tempo. Por isso, vou pulverizar algumas observações que fiz para que minhas palavras sirvam como alvejante e possam assim clarear as idéias de quem não conseguiu e nem consegue entender tamanha aceitação dos governantes, não só nas “urnas”, mas igualmente nas “pesquisas” seguidamente divulgadas na mídia, apesar dos múltiplos “escândalos” envolvendo “companheiros” que advém a todo o momento. Sabe-se, que os militares ao pressentirem a ameaça dos integrantes do PC do B, partido que vivia na clandestinidade nos anos 60, em nos impor pela força um regime aos moldes de Cuba, uniu o povo através do civismo, formando assim uma grande “unidade nacional pelo Brasil”, ou seja, o povo unido com suas diferenças, mas mesmos objetivos, como “o bem comum, a paz e a liberdade”. O que

Benevolência da Lei!

Para a felicidade dos criminosos e desespero geral da Nação brasileira, o Supremo Tribunal Federal, autorizou a progressão da pena aos criminosos que cometem crimes hediondos. Fazem parte destes crimes, os estupros seguidos de morte, seqüestros e latrocínios (matar para roubar) entre outras atrocidades, como os crimes cometidos contra o casal Von Richthofen pela filha Suzane e os irmãos Daniel e Christian Cravinhos. Estes criminosos ficarão no máximo um sexto da pena em regime fechado, ou seja, uns seis anos e meio, uma vez que a pena anunciada ficou em torno de trinta e nove anos de reclusão. Como todos estão presos desde a época do crime, logo, logo estarão livres outra vez. Parece mentira que há bem pouco tempo, o governo gastou milhões de reais com o referendo popular sobre o desarmamento perdendo a grande oportunidade de perguntar a opinião da população sobre este assunto de real interesse e importância para a segurança das pessoas de bem deste País. Agora, de uma hora pa

Despertar é preciso!

Como ainda temos liberdade de pensamento, aproveito para expor o que penso sobre a Lei 11.705 que trata da tolerância de álcool para os condutores de veículos automotores que circulam no Brasil. Considero inadequada, inoportuna e de contextos ditatoriais, digna dos maiores ditadores de que já tivemos notícias, uma vez que mexe com todas as pessoas, suas famílias, segmentos empresariais, influindo diretamente no desemprego e na economia não só dos municípios, como também dos estados e da própria União. Nem nos tempos de chumbo, como proferem os atuais governantes, assistimos tamanha intromissão do Estado nas vidas e nos costumes do povo brasileiro, como esta lei tem provocado. Não contesto de maneira alguma as medidas criminais contidas nela, muito pelo contrário, as aprovo integralmente, uma vez que já existiam desde a criação do Código de Trânsito Brasileiro. Portanto já estava em vigor, o que faltava eram equipamentos de qualidade e apoio das autoridades para que os age

Os térmitas - Cupins da política

Térmitas, são insetos roedores mais conhecidos por cupins que após suas revoadas, formam novas comunidades para rapidamente se reproduzirem. Alimentam-se de cereais e madeiras em geral, agem sempre de maneira discreta, dificultando assim percebermos suas ações. Normalmente em nosso dia a dia, deixamos de dar importância ao surgimento de um farelinho aqui e outros ali. Aí que mora o perigo, pois passado algum tempo, os móveis já estão infestado e as estruturas das construções comprometidas e quase ruindo. No campo político imitando a natureza, também vamos encontrar muitos térmitas que discretamente e com suas falsas ideologias, vão iludindo o povo através de imagens distorcidas da realidade, sempre com o intuito de dissimular seus verdadeiros objetivos. Suas revoadas não são novidades, pois estamos acostumados a presenciá-las a cada nova eleição. E após eleitos e unidos atacam, reduzindo a confiabilidade das autoridades e de seus agentes, deixando restritos os direit

A função paterna no combate às drogas

  O consumo de drogas principalmente entre os jovens vem aumentando e hoje é sem dúvida, uma das maiores preocupações das famílias e por que não dizer, de toda a sociedade brasileira. É muito comum nos dias de hoje, filhos serem criados somente pela figura feminina representada pela mãe ou avó, visto que o abandono dos filhos por parte dos pais é grande. Também existem aqueles pais que mesmo presentes no dia a dia das crianças, não exercem a função paterna como deveriam, ou seja, através de bons exemplos e limites.   O hábito de consumir drogas está diretamente voltado à ausência da função paterna representada pela imposição de limites e regras. Esta é, pelo menos, a conclusão do psiquiatra Mauricio Miguel Gadbem, após estudo feito com usuários compulsivos de substâncias psicoativas, drogas e álcool.   Segundo o psiquiatra, o uso da droga é um artifício para driblar a falta de identidade e de maturidade. Ele também defende que o individuo adquire suas potencialidades a partir da noçã